Não admiro os que têm muito dinheiro. Gosto das pessoas que têm bom gosto. Ter bom gosto não está ligado a ter um hábito sofisticado ou refinado. Tem haver com a originalidade. Isto significa estar dissociado do modismo, dos hábitos condicionados pela sociedade do consumo, que parece oferecer passaportes para o mundo dos não excluídos. O tal anfíbio da Lacoste diz mais sobre a pessoa que o carrega do que a sua própria identidade.
Todavia, devo reconhecer que, em alguns casos, o bom gosto se confunde com o mais caro. Mas aí não há o que se fazer. O céu é o limite, meus amigos.
Admiro sim, as pessoas que sabem viver. Admiro àqueles que têm sede de conhecimento, de cultura, de conhecer o desconhecido. Degustar um bom vinho, conhecer outras culturas, viajar, conhecer cada canto deste planeta, cada esquina da sua cidade, para mim é fundamental. Afinal, o que adianta ter dinheiro e não saber viver?
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